O Terno das Almas é um ritual tradicional
em algumas regiões da Chapada Diamantina.
A cidade de Mucugê é uma delas que mantem a tradição viva.
Vestidos em lençóis brancos, moradores da cidade
saem às ruas para orar e cantar pelas almas dos mortos.
Manifestação secular que ocorre sempre na Quaresma,
o ritual é de penitência em homenagem a Jesus Cristo
e todas as pessoas que já se foram.
Essa "lenda" é muito bem contada nas histórias
do Mucugeense André Oliveira.
Um breve resumo do "Cortejo das Almas Penadas":
Conta-se, que nas madrugadas escuras,
um pouco antes da Semana Santa, uma moradora
acordou a ouvir passos na rua, correu e foi olhar pela janela.
um pouco antes da Semana Santa, uma moradora
acordou a ouvir passos na rua, correu e foi olhar pela janela.
Ela tomou um grande susto, pois não era a época
do cortejo tradicional das almas benditas.
do cortejo tradicional das almas benditas.
Assustada, tentou fechar a janela, mas a ventania não permitia,
foi quando viu uma das almas se aproximando em sua direção
junto com os uivos da noite, dando-lhe uma vela acesa.
Apavorada, correu para o seu quarto, apagou a vela
e a guardou na gaveta. No dia seguinte, narrou tudo para a sua mãe, que assustada falou que a filha não devia ter aceitado a vela.
A moça imediatamente foi pegar o "presente" na gaveta,
mas em seu lugar encontro um osso de defunto. Aconselharam que ela deveria devolver o osso a alma que tinha entregado a vela.
Ficou sem dormir por seis meses, até que numa madrugada, finalmente ouviu os passos, gritos e gemidos nas ruas,
olhou pela sua janela e viu o cortejo das almas, notando que uma estava sem a vela na mão. Correu e seguiu o cortejo,
devolveu o osso que nas mãos da pobre alma
foi transformado em vela acesa. A partir daí a moça voltou
a dormir melhor, mas nunca mais abriu a janela
quando ouvia uivos, gritos e passos nas ruas.
foi quando viu uma das almas se aproximando em sua direção
junto com os uivos da noite, dando-lhe uma vela acesa.
Apavorada, correu para o seu quarto, apagou a vela
e a guardou na gaveta. No dia seguinte, narrou tudo para a sua mãe, que assustada falou que a filha não devia ter aceitado a vela.
A moça imediatamente foi pegar o "presente" na gaveta,
mas em seu lugar encontro um osso de defunto. Aconselharam que ela deveria devolver o osso a alma que tinha entregado a vela.
Ficou sem dormir por seis meses, até que numa madrugada, finalmente ouviu os passos, gritos e gemidos nas ruas,
olhou pela sua janela e viu o cortejo das almas, notando que uma estava sem a vela na mão. Correu e seguiu o cortejo,
devolveu o osso que nas mãos da pobre alma
foi transformado em vela acesa. A partir daí a moça voltou
a dormir melhor, mas nunca mais abriu a janela
quando ouvia uivos, gritos e passos nas ruas.
Hoje, há quem diga, que às vezes ouve passos,
gritos e uivos do ritual das almas penadas
que saem do cemitério até a igreja para rezar pelos mortos.
Oremos!
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