sábado, 1 de maio de 2010

IGATU


IGATU é outra das trilhas que o Chapada Viva Adventure, o receptivo do Refúgio na Serra proporciona aos seus visitantes !!!
Arte e adrenalina a céu aberto na cidade encantada.
À primeira vista, a chegada a Igatu transmite a exata sensação de uma passagem pelo túnel do tempo rumo a uma cidade encantada, escondida entre as montanhas há quase duzentos anos. O relevo extremamente acidentado com vales, canyons e paredões com fendas, propicia a prática de turismo de aventura, especialmente a escalada. As vias de Igatu, já prontas, foram conquistadas e preparadas para a prática segura do esporte.
Localizada no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, a 803 m de altitude, a vila de Igatu é Patrimônio Nacional tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ali tudo é feito com pedras: casas, jardins, igreja, passeios e cercas.
A antiga vila era caminho de tropas que abasteciam as Lavras Diamantinas. Igatu foi um próspero centro de produção diamantífera, entre a segunda metade do século 19 e 20, e uma das raras localidades de onde se extraiu ouro e diamante. Muitas das caminhadas são feitas em antigas trilhas dos garimpeiros e as mais procuradas são em direção ao vale do Paty e a trilha Igatu-Andaraí, com 7 km de extensão, toda calçada em pedras. As cachoeiras dos Cristais, Três Barras, dos Pombos, Córrego do Meio e Rosinha, as paisagens da Rampa do Caim, as ruínas do bairro Luís dos Santos, os antigos garimpos do Brejo, Verruga e a gruta do Teté completam a oferta de atrativos turísticos de Igatu. Nas trilhas de Igatu as aves são um espetáculo a parte e o seu avistamento é uma atividade turística em expansão.
A vegetação de campo rupestre, baixa e pouco densa, facilita a observação de espécies raras e endêmicas como o beija-flor-de-gravatinha-vermelha e ainda o gavião-carijó, bem-te-vi-rajado, vivi, saí-azul, pássaro-preto e besourinho-de-bico-vermelho.
Com um acervo que reúne e apresenta a história dos moradores e da vila de Igatu, a Galeria Arte e Memória é um museu a céu aberto em meio a um conjunto arquitetônico formado por ruínas garimpeiras, testemunha do apogeu e decadência econômica da vila.
Os objetos em exposição vão desde utensílios do garimpo, instrumentos de tortura de escravos, até balanças de precisão para pesar diamantes e carbonatos. A galeria também abre espaço para oficinas e exposições temporárias de nomes consagrados das artes plásticas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui a sua contribuição e comentário...